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Valentim responde a Carolina

Major nega «almoços ou jantares» com ex-mulher de Pinto da Costa

Valentim Loureiro garantiu esta quinta-feira que nos últimos seis anos nunca almoçou, lanchou ou jantou com a ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado.

«É mentira que na última meia dúzia de anos, que a senhora viveu com Pinto da Costa, eu alguma vez tenha almoçado, lanchado, ou jantado com a senhora», afirmou categórico o autarca de Gondomar, em declarações à «SIC».

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Valentim respondeu, desta forma, às declarações de Carolina Salgado feitas ao juiz de instrução de Gondomar, no processo «Apito Dourado».

Tal como o PortugalDiário revelou na quarta-feira, a ex-companheira de Pinto da Costa referiu, no dia 18 de Dezembro, em Gondomar, que presenciou vários «encontros» entre Pinto da Costa, Valentim Loureiro e o ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa, no restaurante «Degrau Chá», propriedade de Valentim Loureiro.

Tais encontros aconteciam, segundo Carolina, «mais ou menos de 15 em 15 dias ou quando algum jogo, quer para o Porto quer para o Gondomar, não corria de feição».

Carolina Salgado referiu ainda que esses encontros ocorriam no restaurante porque os visados sabiam que os seus telefones estavam sob escuta e assim «podiam falar mais tranquilamente».

Valentim responde com uma pergunta: «Então se soubéssemos que estávamos sob escuta, (partindo do princípio que esses encontros eram anteriores à minha detenção, em Abril de 2004) então íamos ter algumas conversas que deram origem à investigação?».

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O major negou ainda uma suposta conversa com o Pinto de Sousa, na Sala VIP do estádio do Bessa, no Porto, para reclamar de um árbitro que, segundo Carolina, não teria beneficiado ou ajudado o Gondomar a ganhar o jogo.

Sobre as referências feitas no livro «Eu, Carolina», a respeito de uma alegada intervenção do ex-presidente da Liga no sentido de evitar uma punição a José Mourinho por rasgar uma camisola ao jogador Rui Jorge do Sporting, Valentim argumenta: «O livro diz que eu teria uma dívida de gratidão para com o senhor Pinto da Costa por me ter apoiado na candidatura à Liga, quando é sabido que Pinto da Costa promoveu outro candidato (José Guilherme Aguiar) que acabou por não avançar».

«Se tudo no livro for tão verdadeiro como isto...», atirou o visado, repetindo a ideia de que «Eu, Carolina» é o produto de «uma desavença entre umm casal».

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