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PGR «analisa» livro de Carolina

Ex-companheira de Pinto da Costa pede estatuto de arrependida

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou hoje que está «a ler e a analisar» o livro de Carolina Salgado, ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, e que tomará as medidas que entender necessárias, disse à Lusa.

Por seu lado, Carolina Salgado, a antiga companheira do presi dente do FC Porto, Pinto da Costa, segundo o Correio da Manhã, pediu o estatuto de arrependida para colaborar com a justiça no processo «Apito Dourado». De acordo com o Correio da Manhã, a colaboração de Carolina Salgado pode «ajudar a reabrir várias certidões entretanto arquivadas» no processo.

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Fonte da PGR adiantou ainda à Lusa que o Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, vai reunir-se quarta-feira com o procurador do Tribunal de Gondomar titular pelo processo Apito Dourado, Carlos Teixeira. O procurador Carlos Teixeira denunciou que foi seguido durante o processo Apito Dourado, tendo reconhecido um dos seus perseguidores.

Este e outros assuntos, relacionados com o processo de corrupção no futebol, bem como as acusações no recente livro de Carolina Salgado deverão ser os temas chave da reunião entre Pinto Monteiro e Carlos Teixeira.

No seu livro, Carolina Salgado denuncia alegadas situações de corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões, perjúrio e fuga à justiça, que envolvem o presidente dos «azuis e brancos», Jorge Nuno Pinto da Costa.

Entretanto, também a magistrada responsável pela Direcção Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, já garantiu que o seu departamento vai analisar o livro de Carolina Salgado para determinar se as acusações feitas a Pinto da Costa constituem matéria para abrir processos de investigação.

Sobre este assunto, o Ministro da Justiça frisou hoje que a lei permite que as autoridades desencadeiem iniciativas quando há indícios de crimes, em alusão às acusações contidas no livro de Carolina Salgado, antiga companheira do presidente do FC Porto.

«Tudo o que represente um indício da prática de crime é tido em conta pelas autoridades competentes, tendo estas o poder para instaurar inquéritos», disse à agência Lusa Alberto Costa, escusando- se comentar o conteúdo acusatório do livro de Carolina Salgado.

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