O Tribunal de Gondomar rejeitou ouvir o ex-primeiro-ministro, Durão Barroso, no âmbito do processo «Apito Dourado».
De acordo com o «JN» e «Público», o actual presidente da Comissão Europeia tinha sido arrolado como testemunha de Valentim Loureiro para esclarecer os contornos de uma viagem a Moçambique em que o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Pinto de Sousa, acompanhava a comitiva de Durão Barroso, alegadamente por interferência do major.
PUB
Valentim propunha que o interrogatório se fizesse por escrito, uma prerrogativa negada aos membros de organismos internacionais, tendo o juiz de instrução indeferido para não atrasar a instrução.
Refira-se que a fase instrutória deve estar concluída no prazo de quatro meses.
O juiz de Gondomar terá, segundo Público, notificado a presidência do Conselho de Ministros para que explique a integração de Pinto de Sousa na comitiva do então primeiro-ministros.
PUB