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Debate no Parlamento arranca com saudações à greve

Propostas do Bloco e do CDS-PP sobre apoios sociais voltam a ser chumbadas

Entre saudações à greve geral que decorre esta quarta-feira e a nova discussão das propostas da oposição sobre os apoios sociais e parcerias público-privadas, arrancou esta quarta-feira mais uma sessão de debate da proposta de Orçamento do Estado para 2011 no Parlamento.

O Bloco de Esquerda e o CDS-PP avocaram propostas para nova discussão e votação, depois de terem sido chumbadas ontem pela maioria parlamentar.

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O CDS pretende manter os abonos de famílias no quarto escalão, aumentar as pensões mínimas e travar novas Parcerias Público-Privadas. O Bloco de Esquerda quer aumentos nas pensões e salários da função pública.

«Antes de mais queria deixar uma grande saudação a todos e todas e quantos hoje fazem uma grande greve geral» afirmou a deputada do BE Mariana Aiveca, que defendeu as propostas por não ser «aceitável que mais de 1,8 milhões de pensionistas tenham pensões abaixo de 375 euros».

A deputada pediu ainda a revogação dos decretos com as alterações às prestações sociais (operadas durante este ano, que incluem cortes nos abonos e condição de recursos) como uma «brutalidade» e uma «vergonha». E acusa ainda o Governo de atacar apenas as famílias mais pobres.

Da bancada do CDS-PP, defende-se a abertura de um novo concurso para a admissão de polícias, a manutenção do 4.º escalão do abono de família (já eliminado pelo PS), o aumento das pensões mínimas e a proibição de novas PPP.

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«Um Governo que compra blindados para uma cimeira e os blindados só chegam depois, e na verdade não sabe abrir um concurso para mais polícias», criticou o deputado Pedro Mota Soares, citado pela Lusa, acusando ainda o Governo de levar o país a ter menos polícias para garantir a sua segurança.

Foi também apontado o dedo a José Sócrates. O deputado disse que o primeiro-ministro vai ficar na história como aquele «que tira o abono de família que até Salazar deu».

O CDS-PP, por sua vez, apontou ainda o dedo à bancada do PSD, deixando sob a sua responsabilidade a criação de novas PPP pelo Estado, caso não aprovasse a proibição que o CDS-PP pretendia ver incluída no orçamento.

«Não viola o acordo que os senhores quiseram fazer com o Governo do Partido Socialista. Vocês sabem que o Governo não cumpre a palavra que dá».

Apesar das novas justificações e argumentações, as propostas acabaram por ser novamente chumbadas no Parlamento.

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