O Conselho Científico da Universidade Independente (UnI) escolhe, esta quinta-feira, os professores que vão manter-se na instituição, uma condição imposta pela Inspecção-Geral do Ensino Superior para manter aberto o estabelecimento de ensino, disse à Lusa Frederico Arouca.
Em declarações à agência Lusa, o administrador da SIDES, a empresa que gere a UnI, explicou que os elementos da Inspecção-Geral do Ensino Superior que esta manhã estiveram na instituição acordaram não encerrar a universidade se hoje ficar resolvida a situação do corpo docente relativamente aos cursos de Direito e Psicologia, em que havia duplicação de professores, nomeados pelas duas facções em litígio.
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«Os inspectores disseram que se for regularizada a situação dos dois cursos e entregue o resto dos documentos que foram pedidos, a universidade continuará aberta», afirmou Frederico Arouca, explicando o consenso alcançado entre a direcção da SIDES, o Conselho Científico e a Inspecção-Geral.
Segundo o responsável, «este consenso salvaguarda a normalidade das actividades académicas e isso faz com que fique totalmente afastada a hipótese de encerramento», já ameaçada pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.
É que os processos judiciais em curso, em que foram já constituídos três arguidos, nomeadamente o auto-intitulado reitor Luís Arouca, o ex-vice-reitor Rui Verde e o accionista da SIDES Amadeu Lima de Carvalho, «estão apenas relacionados com a empresa e não com a UnI enquanto instituição de ensino superior», salientou.
O Conselho Científico foi convocado e estão hoje reunidos todos os doutores da Universidade para «definir legalmente quem são os professores de Direito e Psicologia», os únicos cursos em que o administrador da SIDES afirma existirem problemas, num total de 14 licenciaturas.
«Em todos os outros cursos, as aulas e as actividades académicas sempre decorreram com normalidade», assegurou.
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