«Fulgor e Morte de Joaquín Murieta», de Pablo Neruda, é o espectáculo de abertura da 26.ª edição do «Fazer a Festa - Festival Internacional de Teatro», que começa quinta-feira no Teatro Carlos Alberto, no Porto, escreve a agência Lusa.
Com encenação de Roberto Merino, este espectáculo é a primeira co-produção entre a companhia Art¿Imagem e o Teatro Nacional São João.
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Na peça, Pablo Neruda recupera a figura histórica do «honorável» bandido Joaquín Murieta, considerado uma espécie de Robin dos Bosques latino-americano, no que o próprio autor considerou «uma obra trágica escrita em tom humorístico».
«Fulgor e Morte de Joaquín Murieta» estará em cena até 13 de Maio, num total de nove récitas.
O Festival Internacional de Teatro «Fazer a festa» decorre até 13 de Maio nos jardins do palácio de Cristal, no auditório da Biblioteca Almeida Garrett e no Teatro Carlos Alberto.
Organizado pelo Teatro Art¿Imagem, o festival, que este ano não teve qualquer apoio do Instituto das Artes, incluirá 14 espectáculos diferentes apresentados por 15 companhias (há uma co-produção) num total de 27 representações.
José Leitão, director artístico do evento, disse que a falta de apoios obrigou à que esta 26ª edição do certame tenha «uma redução do figurino» face a 2006, que incluiu 35 representações de 20 companhias nacionais, brasileiras e espanholas.
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Entre as 15 companhias presentes este ano no «Fazer a Festa» há três estrangeiras, duas espanholas e uma alemã.
«O festival retrocedeu, em termos organizativos e apoios, ao princípio da década de noventa do século passado», pelo que «a programação deste ano dirige praticamente os seus espectáculos ao público infantil e familiar», disse José Leitão.
José Leitão congratulou-se, contudo, com os apoios dados este ano pelo Teatro Nacional de S. João, Teatro D. Maria e Delegação Norte do Ministério da Cultura, entidades que «oferecem espectáculos».
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