Já fez LIKE no TVI Notícias?

Supermercado cobrava demais

Processo-crime instaurado por cobrar preços mais elevados do que os marcados. Outro estabelecimento está a ser processado por vender carne sem indicar a origem. Dezenas de lojas multadas por falta de higiene

A Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou processos-crime a dois estabelecimentos no Algarve por abate clandestino e especulação de preços, no âmbito de uma investigação a grandes superfícies, supermercados e minimercados, foi divulgado este sábado, segundo a agência Lusa.

Durante três dias, entre quarta e sexta-feira, 14 brigadas da ASAE fiscalizaram 75 operadores do Algarve e instauraram 38 processos de contra-ordenação e dois processos-crime.

PUB

Em declarações hoje à agência Lusa, o porta-voz da ASAE, Manuel Lage, explicou que um dos processos-crime foi instaurado porque foi detectado num estabelecimento carne que não estava referenciada, nem tinha especificada a origem, podendo pôr em causa a saúde pública.

O outro processo-crime foi instaurado porque o estabelecimento estava a praticar preços acima dos que estavam marcados, adiantou Manuel Lage, que não quis especificar a localização dos estabelecimentos.

No total da investigação, a ASAE detectou 59 infracções, sendo a maioria por falta de HACCP (Sistema de auto-controlo de géneros alimentícios), de asseio e higiene, de condições «higio sanitárias».

De olho nas discotecas

A investigação incluiu ainda uma operação de fiscalização a 24 discotecas, bares, boites e outros estabelecimentos de diversão nocturna no Algarve, que resultou no encerramento dos estabelecimentos «Klube», «Kasablanca» e na detenção do dono, por não ter respeitado a ordem de encerramento. O restaurante Sushi, em Vilamoura, também teve ordem para fechar.

PUB

Na fiscalização aos estabelecimentos de diversão nocturna estiveram envolvidas nove brigadas da ASAE compostas por três elementos cada, que instauraram 16 processo de contra-ordenação num total de 27 infracções.

«As principais infracções verificadas foram a falta de asseio e higiene, a falta de condições higio sanitárias, a falta de afixação de preços, de aviso de proibição de venda de álcool a menores e a falta de informação», adianta a ASAE em comunicado.

Apesar destes resultados, Manuel Lage adiantou à Lusa que «a taxa de incumprimento das leis a nível de prestação de serviços é mais baixa no Algarve que no resto do país». Manuel Lage lembrou que esta é a terceira operação realizada no Algarve desde Maio e que decorreu em alturas em que os estabelecimentos «têm menos clientes».

Segundo o porta-voz da ASAE, o número de operações no Algarve deve-se ao facto de concentrar um grande número de consumidores nesta altura do ano.

PUB

Últimas