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Crise causa 26 milhões de desempregados migrantes na China

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Cerca de 26 milhões de migrantes empregados na indústria chinesa estão a ficar sem postos de trabalho, em consequência da crise mundial, cujos efeitos já afectam a «grande fábrica» do Mundo, indicam números divulgados esta segunda-feira pelo ministério da Agricultura chinês e citados pela Lusa.

O director do gabinete do Grupo Central de Trabalho Rural, Chen Xiwen, disse em conferência de imprensa que cerca de 15,3 por cento dos 130 milhões de trabalhadores em que está calculada a população de migrantes da zonas rurais que buscam trababalho nas cidades mais desenvolvidas, regressaram às suas terras de origem para celebrarem o Novo ano Lunar (comemorado a 26 de janeiro) sem terem garantido trabalho nas cidades.

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Os números apresentados por Chen Xiwen foram compilados a partir de um estudo realizado em 150 municípios de 15 províncias, antes da celebração do novo Ano Lunar.

Para além dos números referentes aos trabalhadores migrantes, outros organismos governamentais chineses já contabilizam em mais de 200 milhões o número de desempregados na China devido à crise.

A taxa oficial de «desemprego urbano» em finais de 2008 rondava os 4,2%, o nível mais alto desde 2003 e que não inclui a taxa referente aos milhões de camponeses que migram para as grandes cidades em busca de trabalho e que não aparecem registados oficialmente.

Um estudo da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS) calcula que se fosse contabilizada essa massa de migrantes camponeses o índice real de desemprego na China estaria actualmente nos 9,4%.

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