A família de Allan Shariff, um dos alegados cérebros da tentativa de assalto a um banco de Miami, EUA, e envolvendo o empresário Paulo Almeida, quer ver «rapidamente» o caso esclarecido porque «só assim se provará a sua inocência», notícia a Lusa.
Shariff, segundo foi divulgado poucos dias após a tentativa de assalto em Miami, terá sido o autor da chamada telefónica que informou a dependência do Commercial Bank of Florida, em Miami, que Paulo Almeida, que não fala inglês, ali estava para um assalto.
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O tio de Allen Shariff, José Guedes, refuta esta possibilidade e adiantou à que «para esclarecer o caso» é preciso que as autoridades investiguem «quem é que pagou as viagens» de Paulo Almeida para os EUA, porque, afirma, «este simplesmente não tinha um tostão até há semanas atrás».
José Guedes, que se afirma como «protector» de Allen Shariff, contou que Paulo Almeida há cerca de dois meses «ficou subitamente rico» quando, no último ano, «estava completamente falido».
Guedes e Paulo Almeida vivem no concelho de Fornos de Algodres, Guarda, e mantinham relações, embora «pouco regulares», como conta o tio de Shariff.
A falência de Paulo Almeida terá ocorrido após uma hipoteca sobre o matadouro de que era proprietário no concelho de Fornos de Algodres, da qual, segundo familiares seus, não terá visto o dinheiro, dizem que mais de um milhão de euros.
Perante este cenário, e para sublinhar que Allen Shariff «nada tem nem teve a ver» com a insólita tentativa de assalto alegadamente protagonizada por Paulo Almeida a 27 de Março ao Commercial Bank of Florida, em Miami, José Guedes, empresário ligado à construção civil, pede às autoridades portuguesas que investiguem quem financiou a viagem para os Estados Unidos e quem lhe proporcionou «repentinamente» aparecer com «muito dinheiro».
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