Tom Stephens tem 37 anos, trabalha num supermercado e foi detido esta manhã na sua casa em Trimley, Suffolk, região onde foram mortas cinco prostitutas. Ontem, o suspeito pelos crimes deu uma entrevista ao diário britânico Sunday Mirror (SM) em que disse conhecer todas as vítimas, ter sido já interrogado pela polícia quatro vezes e, apesar de invocar inocência, reconhece não ter álibis para o crime.
O repórter do SM diz ter entrevistado Stephens dentro de um carro num parque de estacionamento perto da casa do suspeito, que foi detido hoje pela polícia e levado para uma esquadra não identificada de Suffolk, onde vai ser interrogado esta tarde.
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Durante a conversa, Stephens admitiu que já sabia estar numa lista de indivíduos que estavam a ser seguidos de perto pela polícia, mas disse estar tranquilo. «Sei que estou inocente e estou completamente confiante que não acontecerá mais nada do que ser acusado», afirmou, confirmando conhecer todas as cinco mulheres mortas.
O relacionamento com prostitutas de rua de Ipswich, contou, começou há um ano e meio atrás, depois do final de um casamento de oito anos.
«Sou amigo de todas as raparigas», frisou, relatando que Tania e Gemma lhe eram mais próximas. Acerca da primeira diz que era para ela «o mais próximo que ela tinha de um namorado» e que era amigo da sua mãe.
Durante entrevista ao SM, interrompida várias vezes pelas lágrimas, Stephens revelou num registo emocionado sentir-se mal por não ter protegido as cinco mulheres. «Eu devia estar lá a olhar por elas», disse, mas revelando também: «Não tenho álibis para algumas alturas. Na verdade, não estou seguro que tenha álibis para nenhum dos momentos».
Sobre as suas conversas com a polícia diz ter falado uma vez com agentes num carro da polícia, durante cerca de uma hora, e que foi chamado à esquadra três vezes, onde foram recolhidas e gravadas declarações suas.
O homem disse ainda que o assassino escolheu as prostitutas «mais bonitas» de Ipswich. «Elas eram provavelmente as cinco melhores. Ao longo do tempo estive envolvido com maior parte das raparigas. Se contar, foram cerca de 50 no último ano», confessou.
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