«Não se sabe onde é que Belmiro de Azevedo quer chegar, hoje quer adquirir a PT, amanhã pode querer comprar outras coisas e depois ninguém lhe mete a mão», disse à «SIC Notícias».
Razões suficientes para João Rocha apelar à CGD e ao Estado para não se absterem de votar.
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O mesmo lembra que «esta é uma operação financeira, de mais-valias», que vai passar, se a Sonae conseguir adquirir a PT, pelo «desmembramento da companhia e pela venda de activos».
«Esta é uma operação perigosa, porque quando estão em causa os trabalhadores, estão em causa os 200 mil accionistas da empresa e também os utilizadores das redes de comunicações», disse, durante o intervalo da reunião dos accionistas.
Se a OPA avançar, «vai haver lucros substanciais que vão ser postos nas mãos de estrangeiros», considerou João Rocha.
O empresário acrescentou ainda que «o país não suporta, na situação em que está, uma situação destas. Não podemos aceitar que o país não se faça de pequenas empresas, que se tornam em médias empresas, e depois em grandes empresas e em muito grandes empresas. Assim só se está a apoiar as grandes e muito grandes, não pode ser».
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