A redução das emissões de CO2 é o principal objectivo de uma indústria que gasta milhões de euros em investigação, a maioria dos projectos não ultrapassa a fase dos concept car.
Muito se tem falado de veículos híbridos e eléctricos, algumas marcas fazem eco de que se encontram numa fase mais avançada e apostam em modelos movidos a pilha de combustível, a hidrogénio. Tudo para baixar os níveis de emissões, que a União Europeia quer fixar em 130 gramas de CO2 por quilómetro percorrido, a partir de 2012, cita o «Diário de Notícias».
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O salão automóvel de Frankfurt, que decorre até dia 23, abriu este ano com a preocupação dos construtores em apresentarem o veículo «mais verde».
Se nos últimos anos se tem falado muito de automóveis híbridos, cujos motores trabalham a gasolina e a baterias eléctricas, os carros eléctricos têm surgido como uma alternativa, mas continua por resolver o problema do abastecimento, que no caso concreto se trata de uma simples ligação à corrente eléctrica e à sua reduzida autonomia e performance na estrada.
Este é um nicho em desenvolvimento permanente e que ainda não demonstrou eficiência.
A General Motors é de entre os construtores o que quer estar um passo à frente das tecnologias mais recentes. A marca norte-americana está em fase final de desenvolvimento do HydroGen4, como nome indica, trata--se da quarta geração da sua tecnologia de pilha de combustível (fuel cell).
O HydroGen4 assinala um importante marco no processo de afirmação da pilha de combustível no sector automóvel, enquanto tecnologia competitiva e não poluente. Com a propulsão a pilha de combustível alimentada a hidrogénio, a GM «quer retirar o automóvel do debate sobre o ambiente e reduzir a dependência do petróleo», refere o presidente da GM Europa, Carl-Peter Forster.
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Numa decisão sem precedentes, a GM vai dar início a um extenso programa de testes a partir do final de Outubro, com a entrega de cem protótipos GM HydroGen4 a clientes , com o objectivo de recolher todos os dados possíveis sobre a sua utilização e o abastecimento com hidrogénio. Numa segunda fase, dez veículos tomarão parte num teste diário, no âmbito da Parceria para a Energia Limpa (CEP), de Berlim.
O facto de a marca envolver clientes nos testes demonstra a vontade de contribuir para uma indústria mais limpa. Um senão, o HydrioGen4 foi concebido para um ciclo de vida de dois anos e apenas 80 mil quilómetros.
São muitas as alternativas que estão em estudo pelos construtores para reduzir a dependência do petróleo, mas os motores a gasolina e a diesel continuam a canibalizar os híbridos, lançados no mercado a preços mais elevados que os motores tradicionais.
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