Mais de 800 coleccionadores de carros gastaram 14 milhões de dólares (9,9 milhões de euros) num leilão realizado, esta segunda-feira, na Califórnia, onde se ofereciam um total de 300 automóveis de corrida, escreve o «Cinco Días».
Os modelos mais pedidos foram os Mercedes-Benz e Duesenberg, enquanto os mais raros e de maior valor, como um automóvel de 1939 da marca Auto Union que se esperava vender por 10 milhões de dólares (7 milhões de euros), não chegou a ter dono. O mesmo aconteceu com o Bugatti de 1937, que saiu com um pedido de 6 milhões de dólares (4,2 milhões de euros).
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Isto demonstra mais uma vez que a venda de automóveis, incluindo antiguidades e colecções, encontra-se em queda. Se no ano passado, esta edição do leilão terminou com vendas de 21 milhões de dólares (14,9 milhões de euros) este ano caiu para 14 milhões em comparação com os 35 milhões dólares (24,8 milhões de euros) esperados. No entanto, do lote de 300 veículos, cerca de dois terços conseguiu ser vendido.
O automóvel mais valorizado foi o modelo Duesenberg preto descapotável de 1933 vendido por 1,4 milhões de dólares (990 mil euros) e o Mercedes Benz 300 SL que foi entregue por 804.500 dólares (571 mil euros) em comparação com os iniciais 600 mil dólares.
O Auto Union, constituído por quatro empresas, DKW, Wanderer, Horch e Audi, foi uma das marcas que juntamente com o concorrente Mercedes, dominaram as corridas automóveis desde 1934 até o início da II Guerra Mundial.
Esta marca conseguiu alcançar a primeira posição no Grand Prix de 1939, numa corrida liderada por dois famosos condutores alemães, Hans Stuck e Rudolf Hasse.
A casa de leilões recebeu uma comissão de 17 por cento para os primeiros 100 mil dólares atingidos no evento e 10% para o restante lote. Apesar do «carisma do leilão», não se conseguiu bater o recorde de um carro de corrida, que ostenta um Jaguar conduzido por Phi Hill em 1952, tendo sido vendido por 2,5 milhões de dólares.
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