Caso a proposta de compra da Opel pela Fiat avance, a empresa italiana garante a continuidade das fábricas da marca alemã mas confirmou uma redução de pessoal.
«Naturalmente teremos de reduzir o quadro de funcionários», disse esta terça-feira, em entrevista ao jornal «Bild» o presidente executivo da Fiat, Sérgio Marchionne. Sem avançar números desse corte, o responsável garantiu ainda que as unidades de fabrico da Opel têm de ser mais eficientes.
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«A Opel nunca pode ganhar dinheiro com a actual dimensão e se não se ganha dinheiro não se sobrevive», sublinhou Marchionne na mesm entrevista.
O porta-voz da Fiat considera que a sua proposta de compra é a mais sólida para a Opel, duvidando que o Governo alemão aceite a proposta do grupo austríaco-canadiano Magna.
Se as operações forem concluídas, darão origem ao maior grupo fabricante de automóveis e camiões do mundo, avaliado no valor de 80 mil milhões de euros e com vendas previstas de seis a sete milhões de automóveis por ano.
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