Toyota: recolhas por defeito de acelerador custam 1,4 mil milhões

Falhas vão fazer baixar vendas em 100 mil unidades

A Toyota Motor avançou esta quinta-feira que a chamada à revisão de milhares de veículos em todo o mundo devido a falhas no acelerador irá custar cerca de 180 mil milhões de yenes (1,4 mil milhões de euros).

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A marca explicou ainda que este valor estimado inclui os gastos com as revisões de oito milhões de unidades em todo o mundo por possíveis falhas, assim como o impacto sobre a venda de veículos.

O fabricante japonês fixou provisões de 100 mil milhões de ienes (794 milhões de euros) para o controlo de qualidade dos veículos e de até 80 mil milhões de ienes (635 milhões de euros) para cobrir a queda de vendas esperada e outros gastos, anunciou por altura da apresentação dos seus resultados trimestrais.

Segundo a Toyota, as revisões por possíveis falhas no pedal do acelerador irão fazer baixar as vendas em 100 mil unidades, 80% das quais nos EUA.

Recorde-se que no final de Janeiro, a Toyota chamou à revisão 4,5 milhões de veículos na Europa e outras zonas devido a possíveis defeitos no acelerador, depois de ter chamado à revisão 4,2 milhões de veículos nos EUA devido a um outro problema técnico.

Esta semana, a Toyota voltou a receber mais de 100 queixas no Japão e nos EUA devido ao mau funcionamento dos travões da última versão do híbrido Toyota Prius, que terá provocado um acidente com dois feridos.

Toyota voltou aos lucros no terceiro trimestre

A administração da Toyota minimizou, no entanto, esta questão, referindo tratar-se um problema de «software» que já estará resolvido e não de um problema mecânico.

A Toyota Motor anunciou esta quinta-feira ter regressado aos lucros no terceiro trimestre do exercício fiscal, mantendo as previsões financeiras anuais, apesar dos problemas técnicos que têm obrigado à revisão de milhares de veículos em todo o mundo.

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Entre Outubro e Dezembro, o fabricante automóvel japonês conseguiu um lucro de 153 mil milhões de ienes (1,2 mil milhões de euros), valor que compara com os prejuízos de 165 mil milhões de ienes de prejuízos (1,3 mil milhões de euros) alcançados em igual período de 2008.