É esta a estratégia assumida pela empresa especializada em aluguer de aeronaves a operadores turísticos e outros clientes para os próximos três anos.
«Com a entrada da Omni como accionista, refocámos o nosso negócio e o operador turístico passou a ser visto não como um cliente mas como um parceiro», disse o director-geral da White, Luís Ovídio, no encontro com jornalistas que decorreu esta quinta-feira em Lisboa.
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A estratégia de 2008 e até 2010 envolve ainda um reposicionamento com o cliente e o passageiro, depois da White reforçar a sua frota até ao fim do ano com a introdução de um Airbus A310-300, com capacidade para 237 passageiros. Com esta aquisição, a White passará a contar com três aeronaves, dois A310 e um A319 CJ (avião executivo).
Este ano a companhia aérea, cujos principais destinos são América do Sul, Caraíbas (Brasil, Cuba e México), registou um aumento no volume de negócios de 29 por cento para os 13,850 milhões de euros no primeiro semestre e um EBITDA de 1,8 milhões de euros. Já em matéria de número de horas voadas, a White subiu 46% até às 1.790 horas nos primeiros seis meses do ano.
Com 87 colaboradores, a empresa pretende chegar ao final de 2007 com 40 milhões de euros no volume de negócios, esclarece a agência «Lusa».
Adquirida pela Omni à TAP em 2006, a White Airways não efectua venda directa ao público, alugando as suas aerovaes a operadores, «brokers» e outros clientes. Entre os seus parceiros estão os operadores Abreu, Mundo Vip, Travelplan, Soltur, Iberojet e Entremares.
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