«Desde então, não tive mais informação sobre uma eventual saída», afirmou o administrador-delegado, que considera a matéria um «assunto entre accionistas».
«Sou um gestor profissional e a minha tarefa é gerir e criar valor para os accionistas», sublinhou o responsável, manifestando-se convicto de que tem «cumprido essa tarefa ao longo dos dois mandatos» na empresa.
Nesses anos, a Groundforce passou de uma área de negócio da TAP com actividade exclusivamente em Portugal e resultados negativos de 6,0 milhões de euros, para uma empresa global que é actualmente o quinto maior operador mundial de «handling», com uma expansão internacional crescente.
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Um dos exemplos da internacionalização da empresa é o início das operações de «handling» em sete aeroportos espanhóis, em Fevereiro, entre os quais os de Madrid e Barcelona.
Recorde-se que a TAP, que além de segundo maior accionista da Groundforce é o seu principal cliente, tem criticado os serviços de assistência da empresa, que responsabiliza por problemas com bagagens de passageiros e atrasos.
A Groundforce já reconheceu as dificuldades na operação no aeroporto da Portela, actualmente com tráfego superior àquele para o qual foi dimensionado e a ser utilizado como «hub» (plataforma de distribuição de passageiros) pela TAP, sem ter condições para tal.
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