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Líder da Groundforce diz que TAP não o informou da sua saída

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O administrador-delegado da Groundforce considerou, esta quinta-feira, que a TAP está a «tomar uma decisão de accionista baseada numa percepção de cliente», relativamente à possibilidade da sua substituição na liderança da empresa de assistência em terra aos aviões.

Em declarações à agência «Lusa», ngelo Esteves afirmou não ter sido informado da sua eventual substituição no próximo mandato, mas admite «que a TAP mantenha a posição assumida em Novembro, quando comunicou a intenção de o substituir» ao maior accionista da Groundforce, a espanhola Globália. «Nos três últimos anos, acumulámos 17,5 milhões de euros de lucros e mantivemos uma curva constante de crescimento dos resultados», sublinhou ngelo Esteves. Apesar das tensões, ngelo Esteves manifestou-se «disponível» para continuar ligado ao projecto Groundforce, que liderou desde o início.

«Desde então, não tive mais informação sobre uma eventual saída», afirmou o administrador-delegado, que considera a matéria um «assunto entre accionistas».

«Sou um gestor profissional e a minha tarefa é gerir e criar valor para os accionistas», sublinhou o responsável, manifestando-se convicto de que tem «cumprido essa tarefa ao longo dos dois mandatos» na empresa.

Nesses anos, a Groundforce passou de uma área de negócio da TAP com actividade exclusivamente em Portugal e resultados negativos de 6,0 milhões de euros, para uma empresa global que é actualmente o quinto maior operador mundial de «handling», com uma expansão internacional crescente.

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Um dos exemplos da internacionalização da empresa é o início das operações de «handling» em sete aeroportos espanhóis, em Fevereiro, entre os quais os de Madrid e Barcelona.

Recorde-se que a TAP, que além de segundo maior accionista da Groundforce é o seu principal cliente, tem criticado os serviços de assistência da empresa, que responsabiliza por problemas com bagagens de passageiros e atrasos.

A Groundforce já reconheceu as dificuldades na operação no aeroporto da Portela, actualmente com tráfego superior àquele para o qual foi dimensionado e a ser utilizado como «hub» (plataforma de distribuição de passageiros) pela TAP, sem ter condições para tal.

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