Teixeira dos Santos admitiu que está a estudar a redução dos impostos. O ministro disse no final da semana passado ao «Wall Street Journal» que «qualquer político estaria desejoso em descer os impostos».
Recorde-se que há um ano, Teixeira dos Santos sublinhou que gostava de baixar os impostos, mas apenas quando o défice estivesse «confortavelmente» abaixo dos 3%.
PUB
As reacções já se fazem sentir. Bagão Félix, ex-ministro das Finanças, disse ao «Diário Económico» que «é «meridianamente claro que o Governo está a preparar-se para baixar impostos para o ano».
Já o ex-secretário de Estado das Finanças, Nogueira Leite afirma, ao mesmo jornal, que «o Governo vai baixar os impostos de forma a que os efeitos sejam visíveis antes das eleições».
Já Campos e Cunha optou por não comentar a fraqueza do seu sucessor. O actual professor universitário defendeu em declarações ao «Jornal de Negócios» a importância de políticas orçamentais pró-cíclicas. Explicou, contudo, ao «Expresso» que baixava o ISP (imposto sobre os combustíveis) e que em segundo lugar actualizaria os escalões de IRS.
Eduardo Catroga, que também já tutelou as Finanças, revela que não considera o corte de impostos como a medida prioritária para suportar a economia. Para o gestor o essencial é pagar já aos fornecedores e devolver parte do IRS.
PUB