O Museu Arqueológico de Bagdad foi espoliado de aproximadamente 8 mil objectos e peças arqueológicas desde a invasão do Iraque na Primavera de 2003, segundo dados divulgados por peritos do Museu Britânico citados pela Lusa.
Numa visita a Alicante para o empréstimo de 200 peças da cultura assíria ao Museu Arqueológico provincial, o subdirector do Museu Britânico, Andrew Burnnet, exprimiu «tristeza» pelo facto de «um passado cultural tão importante» como o iraquiano ter sido alvo de tantos atropelos nos «últimos quatro anos».
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Segundo Burnett, «as estações arqueológicas no Iraque sofreram muitos danos» e «parte» dos fundos podem ser dados como «perdidos»..
Por seu lado, o director do departamento do Médio Oriente do Museu Britânico, John E. Curtis, exprimiu pesar pelo facto de o Museu Arqueológico de Bagdad continuar encerrado devido à «grave» situação que se vive no país desde a ocupação.
Na avaliação de Curtis, além dos oito mil objectos retirados irregularmente do museu de Bagdade pouco depois da invasão, seria «impossível fazer uma estimativa do património perdido que se encontrava nas estações arqueológicas» em todo o Iraque, designadamente em cidades como Babilónia e Ninive.
«Pouco se pode fazer agora no Iraque por causa dos problemas de segurança», reconheceu.
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