A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BCP não prevêem que seja necessário um aumento da garantia do Estado à banca, ressalvando, no entanto, que «o tempo o dirá» se tal vier a ser preciso.
«O tempo o dirá. Pelo meu lado não prevejo», disse à Lusa o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, uma declaração imediatamente subscrita pelo presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira.
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«Faço minhas as palavras do orador antecedente», afirmou Santos Ferreira, confrontado com as declarações do presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado que disse recentemente, em entrevista à RTP, que o aval do Estado dado à banca, de 20 mil milhões de euros, pode vir a ter que ser reforçado no futuro.
«Com grande probabilidade [o aval] tem que ser reforçado, se a crise não der sinais positivos», disse Salgado, escusando a avançar com qualquer valor para esse reforço.
As declarações de Faria de Oliveira e de Santos Ferreira foram feitas à margem da assinatura do protocolo sobre a instalação de painéis solares que envolve o Estado e quatro bancos (BES, BPI, BCP e CGD).
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