A agência de notação Fitch baixou esta terça-feira o rating de 18 entidades financeiras e acontece três dias depois do país ter solicitado ajuda externa para o setor.
A decisão tem como alvo, maioritariamente, as caixas de aforro e surge um dia depois da revisão em baixa da nota dos dois maiores bancos espanhóis - BBVA e Santander, este que é também o maior banco da Zona Euro. Agora estão os dois a um passo do «lixo».
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Para além disso, o ataque às caixas de aforro surge ainda na sequência direta da decisão de descer a classificação sobre a dívida soberana de Espanha.
Desta feita, a avaliação é cortada à dívida a longo prazo de 18 entidades e também à dívida a curto prazo de 15 delas, segundo a Lusa.
Na sua justificação para as descidas, a Fitch considera, em pormenor, as preocupações sobre um potencial maior agravamento das carteiras de várias entidades, especialmente as que estão muito expostas ao setor imobiliário e de construção ou as que estão com níveis baixos de capital.
Entre as entidades afetadas pela descida de nota para a dívida a longo prazo estão CaixaBank, La Caixa, Banco Guipuzcoano, Popular, Sabadell, Bankia, e a organização patronal das caixas de aforro, CECA.
São igualmente afetados o Banco Cooperativo Espanol, Kutxabank, Banco Mare Nostrum, Liberbank, Banco de Castilla-La Mancha, Unicaja Banco, Grupo Cooperativo Cajamar, Cajamar Caja Rural, Sociedad Cooperativa de Credito, Caja Laboral Popular e Caja Rural de Navarra.
Foram ainda alvo da Fitch a Sociedad Cooperativa de Credito, Grupo Cooperativo Iberico de Credito, Caja Rural del Sur, Sociedad Cooperativa de Credito, NCG Banco, Unnim Banc, Catalunya Banc, e Banco de Caja Espana de Inversiones, Salamanca y Soria.
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