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Portugueses reduzem consumo e conseguem poupar mais

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Incumprimento cresce menos

A taxa de poupança dos portugueses recuperou no primeiro semestre de 2009, muito devido ao ajustamento das despesas feito pelas famílias em contexto de crise económica internacional (desemprego, restrições no acesso ao crédito, etc).

«O consumo privado ter-se-á reduzido de forma expressiva, o que associado ao acréscimo que, em termos agregados, o rendimento disponível nominal dos particulares terá verificado no mesmo período, permitiu que a taxa de poupança dos particulares mantivesse a trajectória ascendente observada em 2008», refere a análise do Banco de Portugal inserida no Boletim de Outono.

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A queda abrupta das taxas de juro, segundo a instituição, permitiu também aos portugueses amortizar mais nos créditos à habitação e aumentou o rendimento disponível das famílias, principalmente daquelas que estavam a braços com o sobreendividamento.

Em relação ao mês anterior, Setembro trouxe uma subida de 0,1% nos créditos à habitação, situando-se nos 2,4%. Já o crédito ao consumo estabilizou, apesar do Banco de Portugal verificar um aumento dos créditos vencidos e de cobrança duvidosa.

Empresas pedem menos empréstimos

Nos primeiros trimestres de 2009, as restrições ao crédito bancário tornaram-se menos intensas, acompanhadas por um aumento dos spreads aplicados às empresas, especialmente no que toca aos créditos de maior risco.

Os empréstimos concedidos ao sector estão a abrandar desde 2008, intensificando-se durante este ano, com menos cerca de 10% de créditos aprovados no segundo semestre de 2008 e menos 3% em Setembro de 2009.

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