O Banco BPI apresentou um resultado líquido de 193,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 29,9%.
De acordo com os dados da instituição, os recursos totais de clientes cresceram 17,6% relativamente a Junho de 2006, «o que reflecte, sobretudo os crescimentos de 28,6% dos depósitos na actividade doméstica (mais 3,1 mil milhões de euros) e o aumento da carteira de recursos de clientes do BFA em Angola, em 45%», ou seja, mais 558 milhões de euros.
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A margem financeira da instituição situou-se nos 328,2 milhões de euros, enquanto o produto bancário cresceu 24,3% para os 600,1 milhões de euros.
Neste ponto, o BPI registou mais 11% (para os 180,7 milhões de euros) nos custos com pessoal e subiu 19,9% nos outros gastos administrativos (que se situaram nos 116,1 milhões de euros).
Quanto aos resultados operacionais, que cresceram 77,1% para os 281,3 milhões de euros, a recuperação de créditos vencidos situou-se nos 10,6 milhões de euros (mais 4,5%) e as provisões e imparidades para crédito escalaram 70,9% para os 46,7 milhões de euros.
A carteira de crédito, por outro lado, cresceu 21,1% face ao período homólogo enquanto o crédito a empresas na actividade doméstica cresceu 32,2% (mais 2,9 mil milhões de euros). Já o crédito à habitação trepou 9,8%, isto é, mais 911 milhões de euros.
Nos primeiros seis meses do ano, o produto bancário consolidado cresceu 24,3% face ao período homólogo.
O lucro líquido por acção ascendeu a 26 cêntimos, o que equivale a 29,1%.
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Lucros crescem mais de 50% no mercado doméstico
O lucro na actividade doméstica ascendeu a 161,6 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 51% relativamente ao semestre homólogo de 2006.
No primeiro semestre foram abertos em Portugal 23 balcões e dois centros de investimento. No final de Junho, o BPI contava com uma rede de distribuição de 597 balcões, 21 centros de investimento, 19 lojas de habitação e 50 centros de empresas, institucionais e Project Finance.
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