[Notícia actualizada às 16h30]
Os lucros do Santander Totta subiram 1,5 por cento. O banco atingiu assim os 517,7 milhões de euros em 2008.
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Na apresentação dos resultados anuais, este quinta-feira, o Santander Totta, liderado por Nuno Amado, revelou que em 2007 o banco tinha atingido os 510 milhões de euros.
A margem financeira do banco cresceu 8,4 por cento, para 754 milhões de euros.
Segundo as contas do banco, excluindo o impacto líquido da alienação das acções do BPI, em 2007, o crescimento do resultado recorrente alcança 4,8%.
«O Santander Totta manteve um crescimento rentável e eficiente, conjugado com uma gestão de riscos prudente e um controlo rigoroso de custos, o que se traduziu num ROE de 22,6% e num rácio de eficiência de 38,5%», revela.
A instituição financeira destaca ainda a carteira total de crédito do banco que aumentou em 7,9% para 2,5 mil milhões de euros, assim como os depósitos subiram 27,3%.
O crédito concedido a particulares registou uma subida de 3,6% para os 18,17 mil milhões de euros, dos quais perto de 16 mil milhões destinaram-se ao crédito à habitação. Já o crédito ao consumo sofreu um aumento de 11,1% para 1,5 mil milhões de euros.
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Quanto ao crédito a pequenas e médias empresas subiu 11,4% para os 9,6 mi milhões de euros
Custos com pessoal sobem
Os custos operacionais atingiram os 531,8 milhões de euros, um crescimento de 0,5%. Só os custos com pessoal rondaram os 300 milhões de euros, o que representou um aumento de 1,4%.
O rácio de solvabilidade atingiu os 10,1%, acima dos 8% exigidos pelo Banco de Portugal.
Mal parado cresce
O peso do crédito malparado aumentou para 0,8%, em 2008. «Este aumento está relacionado com o momento económico que vivemos, mas é um número muito bom em relação aos nossos concorrentes» refere o presidente do banco, Nuno Amado, em conferência de imprensa.
Já a cobertura de crédito em incumprimento diminuiu de 373,1% para os 189,8%.
Rede de balcões estagnada
Nuno Amado garantiu que este ano o Santander Totta não vai abrir novos balcões, depois de ter inaugurado, em 2008, mais oito, atingido as 714 unidades.
De acordo com o responsável da instituição financeira, «o mercado já começa a estar saturado, por isso há que abrandar o ritmo de crescimento», acrescentando ainda que «face à tormenta que vivemos, alguns planos têm de ter ajustamentos.
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