[Actualizada às 18h58]
A comissão de inquérito ao caso BPN discutiu durante cerca de meia hora a metodologia para discussão e votação das propostas de alteração às conclusões dos trabalhos, divergindo no método e na duração ou adiamento da reunião que está a decorrer esta terça-feira à tarde no Parlamento.
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Apesar de o Bloco de Esquerda ter pedido até amanhã para entregar as suas propostas, apesar de o prazo de entrega terminava esta terça-feira, a presidente da comissão, Maria de Belém, exigiu uma «boa gestão do tempo, um bem escasso», chegando à conclusão que nem todos os deputados poderiam estar presentes numa segunda volta desta reunião final, que decorreria amanhã.
PS disponível para incluir propostas da oposição no relatório final
Assim, e após longa discussão do método de trabalho, Maria de Belém distribui 15 minutos a cada grupo parlamentar para apresentar as suas propostas de alterações; após uma ronda por todos os partidos, começando pela deputada-relatora, a socialista Sónia Sanfona, a comissão irá interromper durante cerca de uma hora para analisar os documentos que poderão ser incluídos no relatório final.
A oposição poderá ver integrado no relatório as propostas que os socialistas entendam ter cabimento, explicou a deputada do PS aos partidos da oposição.
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O CDS-PP acabou por entregar as suas conclusões, ainda dentro do prazo previsto, tendo também o Bloco entregue afinal as suas, já passavam duas horas do início da reunião.
João Semedo, deputado do BE, afirmou no início da reunião que o Bloco optava «por não entregar «nenhuma proposta porque no tempo que estava previsto [24 horas após a entrega do relatório] tal não era possível».
Contudo, perto das 19h, foi distribuído aos jornalistas um documento com 19 páginas, propondo alterações às conclusões, que não são contudo dirigidas ao relatório final.
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