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84 milhões «desapareceram» dos bolsos dos comerciantes

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Comerciantes acreditam que um terço dos furtos acontece devido à recessão económica

Os furtos no sector do retalho sofreram uma subida de 5,9% em 2009, o que representa 84.165 milhões de euros que «desapareceram» das listas de facturação dos comerciantes à escala global, revela o barómetro Global Retail Theft.

Em Portugal, os custos de crime no retalho atingiram os 376 milhões de euros, dos quais 286 milhões de euros correspondem a crimes por furto e 90 milhões de euros ao investimento efectuado em sistemas de protecção dos artigos.

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o Professor Joshua Bamfield, Director do Centre for Retail Research e autor deste estudo, sublinha que uma das conclusões do estudo é a de que os comerciantes acham que um terço dos roubos praticados em lojas deve-se à recessão.

«O estudo revelou ainda que os retalhistas reduziram os gastos com a prevenção da perda e a segurança em cerca de 681,7 milhões de euros, sem dúvida, como resultado da necessidade de ajustar os orçamentos aos tempos difíceis», adiantou.

Artigos pequenos, caros e fáceis de ocultar estão no topo das preferências dos autores dos furtos: jogos electrónicos, DVD, leitores de MP3, roupa, cosméticos/cremes/perfumes, bebidas alcoólicas, carne fresca, produtos alimentares dispendiosos, são os mais referenciados na lista das mercadorias mais vulneráveis. Outros dos produtos mais roubados são artigos de barbear, telemóveis e óculos.

Entre clientes e empregados, houve mais 500.000 «atrevidos» em 2009, sendo que dos detidos 85,6% eram clientes e 14,4% empregados.

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