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ETA critica «declaração de guerra» do Governo

Porta-voz do Batasuna contra detenção de 23 elementos do partido ilegalizado

O porta-voz do Batasuna, Pernando Barrena, classificou hoje as detenções de 23 membros da cúpula do partido ilegalizado basco como «declaração de guerra do governo espanhol ao independentismo basco», refere a Lusa.

Barrena - o único dos porta-vozes da força basca ainda em liberdade, depois da detenção na quinta-feira de 23 elementos da Mesa Nacional - falava aos jornalistas numa conferência de imprensa num hotel em San Sebastian.

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Criticando as detenções acusou o governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero de «fechar as portas» ao processo basco, apostando na «repressão» e num pacto que «não mudará a raiz da situação actual».

Cerca de 80 pessoas, incluindo dirigentes antigos do Batasuna e de outras forças da esquerda basca, acompanharam Barrena na comparência perante os jornalistas, 24 horas depois de ter considerado que as prisões foram «uma operação de castigo e vingança» pela postura do partido basco durante «o processo negociador».

À semelhança do que tinha acontecido na sexta-feira, desconhecidos retomaram hoje os actos de violência em várias localidades do País Basco, no mesmo dia em que estão previstas manifestações de apoio ao Batasuna.

Um dos incidentes mais graves ocorreu ao início da manhã na localidade de Lezo, em Guipúzcoa, onde quatro encapuzados incendiaram os escritórios dos Correios, que ficaram quase totalmente destruídos.

Noutros actos de violência, desconhecidos lançaram cocktails molotov contra edifícios públicos e contra autocarros, noutros pontos do País Basco, nomeadamente em Pasaia e Markina.

Os ataques foram já condenados pelo Partido Popular (PP) que em comunicado exigiu que as autoridades impeçam as manifestações de apoio ao Batasuna previstas para a tarde de hoje em várias cidades bascas.

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