Até agora, as suas projecções apontavam para uma expansão económica de 2,1%, mas de acordo com as novas perspectivas, o crescimento será, afinal, de 2,5%.
Também para a União Europeia, as previsões são agora mais optimistas, apontando para um crescimento de 2,7%, muito acima dos anteriores 2,3%.
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O crescimento deverá ser sobretudo impulsionado pelo aumento do investimento, a que não será alheio o elevado nível de confiança dos empresários nos últimos meses.
A verificarem-se as previsões de Bruxelas, este será o maior ritmo de crescimento desde 2000. Influenciado por este optimismo, espera-se também que a taxa de desemprego caia para 8% na União e para 7,8% na Zona Euro.
O comissário europeu para os assuntos económicos, Joaquín Almunia incitou os Estados-membros a usarem este «bom período» para levarem a cabo as reformas estruturais que há muito são apontadas como urgentes e para continuarem a consolidação orçamental.
No que toca aos preços, espera-se que a taxa de inflação deste ano seja de 2,3%, tanto nos Doze como nos 25. O valor está acima da meta traçada como ideal pelo Banco Central Europeu (BCE) para a Zona Euro e constitui um dos motivos apontados pelos especialistas para que a instituição financeira volte a aumentar as taxas de juro de referência até ao fim do ano.
Recorde-se que também ontem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) elevou as suas previsões para a economia europeia. Num relatório intercalar divulgado esta terça-feira, a organização estima que a economia da Zona Euro cresça 2,7%, em vez dos 2,2% anteriormente previstos. O Banco Central Europeu, que reviu já as suas estimativas, aponta também para uma expansão de 2,5%.
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