O Banco de Portugal mantém as previsões de contracção para este ano nos 3,5%, mas para 2010 são revistas as previsões, com uma queda de 0,6%, quando o último Boletim Económico de Primavera apontava para um crescimento de 0,3%.
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Assim, já não é para o ano que a economia portuguesa irá crescer ao contrário do que previa na Primavera a instituição liderada por Vítor Constâncio.
As previsões do Banco de Portugal apontam para uma manutenção da contracção nos 3,5% durante este ano, «valor que só encontra paralelo na recessão de 1975», segundo dados avançados esta quarta-feira, mas revistos em baixa quando se fala em 2010, com uma queda de 0,3%.
O Banco de Portugal sublinha a «enorme incerteza que rodeia estas projecções e o resultado da análise de riscos que continua a apontar para um risco descendente para a actividade económica em Portugal».
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«A economia portuguesa, sendo uma economia aberta e plenamente integrada em termos económicos e financeiros, não poderia deixar de ser significativamente afectada» pela crise internacional e, nesse contexto, o Banco de Portugal prevê que «após a forte contracção da actividade económica (...), se suceda uma retracção limitada (-0.6 por cento) em 2010».
«Esta contracção traduz os efeitos associados à deterioração do enquadramento económico e financeiro internacional, o qual, por um lado, afecta o crescimento das exportações e, por outro, implica a redução e o adiamento de despesas de consumo e investimento por parte dos agentes económicos nacionais».
Boletim de Primavera do Banco de Portugal
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