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Carlos Costa volta a alertar para «economia competitiva»

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Governador do Banco de Portugal diz que a par das medidas em curso para controlar o défice e as contas públicas, é necessário apostar no fortalecimento da «produtividade»

O governador do Banco de Portugal considerou esta quarta-feira que combater a crise apenas pelo controlo orçamental e das finanças públicas pode fazer «perder de vista» o mais importante que é criar uma economia competitiva, capaz de gerar emprego.

«Queremos ser uma economia capaz de ter finanças públicas sustentáveis, capaz de ter uma posição externa sustentável mas ao mesmo tempo capaz de gerar um crescimento de valor acrescentado por empregado, criando mais emprego», afirmou Carlos Costa, em Madrid.

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«Se nos limitamos a pensar que o problema é apenas orçamental e de finanças públicas e das contas externas, estamos a perder de vista o mais importante: criar uma economia competitiva, capaz de criar emprego e de gerar por cada emprego mais valor acrescentado», disse.

Carlos Costa falava na capital espanhola onde participou num almoço-debate promovido pela Câmara Hispano-Portuguesa e a que estão associadas as principais entidades dos dois lados da fronteira.

O responsável do regulador afirmou que, por isso, a par das medidas em curso para controlar o défice e as contas públicas, é necessário apostar no fortalecimento da «produtividade e da inovação, deslocando o aparelho produtivo para novos sectores, novos produtos, novos mercados».

O banqueiro insistiu que «a estabilidade das finanças públicas é condição essencial para o desenvolvimento sustentável».

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