O antigo director do Banco de Portugal (BdP), Carlos Santos, esclareceu esta terça-feira, no Parlamento, que as auditorias externas apenas foram possíveis a partir de 2002, porque só depois dessa data houve uma alteração ao regime geral das instituições de crédito.
«As auditorias externas funcionam como elemento de avaliação complementar, caso haja desconfiança face auditorias anteriores e internas», disse Carlos Santos.
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O responsável disse ainda que «as contas desde 2003 até 2007 não tiveram reservas».
No que toca às contas de anos transactos, o ex director diz que «o facto de haver situações levantadas pelos revisores oficiais de contas (ROC), não significa que as mesmas não tivessem a ser averiguadas pelo BdP».
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