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Passos Coelho está «em choque com a realidade e com a política»

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BE reage a entrevista do primeiro-ministro e acusa-o de não perceber as dificuldades que causou aos portugueses e ao país

O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, acusou este sábado o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho de estar «em choque com a realidade e com a política» e de não perceber as dificuldades que causou aos portugueses e ao país.

«O primeiro é um choque com a realidade, quando [Pedro Passos Coelho] demonstra não perceber as dificuldades que a sua política, as suas escolhas tiveram sobre a vida das pessoas, em matérias fundamentais como o acesso à saúde, o acesso à educação, o acesso a um emprego e a uma vida com futuro e os resultados que tiveram com desemprego, com a emigração», disse, citado pela Lusa.

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«Estas demonstrações de alheamento de Pedro Passos Coelho demonstram como ele está em choque com a realidade e com a sua política. E quem está em choque com a realidade, quem não percebe o mal que fez ao País, só pode tirar a conclusão de tentar disputar uma maioria absoluta. E aqui entra o choque com a política», acrescentou o dirigente do BE.

Pedro Filipe Soares reagiu desta forma à entrevista do primeiro-ministro divulgada este sábado pelo «Expresso», em que Pedro Passos Coelho admite que vai lutar por uma maioria absoluta nas próximas legislativas, mas não fecha portas a uma coligação com o CDS-PP, nem a um Governo de bloco central com António Costa.

Para o dirigente do Bloco de Esquerda, Pedro Passos Coelho quer apenas «baralhar o jogo para criar alguma confusão, quando tenta demonstrar uma grande abertura para coligações».

«Na prática, a conclusão que podemos retirar é que é um primeiro-ministro a tentar segurar-se ao poder. A conclusão que retiramos, também, sobre estas circunstâncias, é que quem está do lado da austeridade, de facto, não terá um voto de confiança dos portugueses nas próximas eleições», disse.

«Creio que essa é a mensagem mais forte que poderemos tirar - e que Pedro Passos Coelho já está a sentir -, na medida em que não se consegue definir quanto à forma como se apresentará a eleições», concluiu.

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