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Mãe abandona filha indesejada no hospital

Tem problemas pessoais e financeiros e pensava que não era crime

Uma mulher de 39 anos, residente em Valongo, foi quarta-feira identificada pela PSP como sendo a mãe que, na passada sexta-feira, abandonou a filha recém-nascida, pouco tempo depois do parto, no Hospital de São João, no Porto, referiu fonte da polícia ao PortugalDiário.

Questionado sobre como aquela mãe terá conseguido sair do hospital sem ser detectada pela segurança, o responsável remeteu qualquer explicação para a direcção da unidade hospitalar. «Isso escapa-me completamente», referiu acrescentando, no entanto, que será apurado se houve ou não negligência do hospital.

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Câmaras detectaram o que escapou aos seguranças

De acordo com a PSP, as imagens das câmaras de video-vigilância do hospital de S. João e a ajuda de alguns dos seus funcionários foram determinantes na identificação daquela mulher. Aliás, a «maioria das provas» foram recolhidas, através desses contributos.

Quando entrou no hospital, a mãe deu «dados de identificação completamente falsos», o que segundo a PSP, indica que a suspeita já tinha premeditado a situação.

Ao PortugalDiário fonte da PSP indicou que a arguida invocou problemas de «índole pessoal», para abandonar a filha, mas de acordo com a edição desta quinta-feira do Correio da Manhã, a mãe alegou que vive com graves problemas financeiros, que tem já outros filhos de diferentes país e a menina, que agora nasceu, foi fruto de uma relação fortuita.

Mãe pensou que abandonar a filha não era crime

Segundo o mesmo jornal, o pai da criança terá pouco mais de 20 anos e recusa assumir a paternidade, pelo que o abandono da bebé na unidade hospitalar apresentou-se como a melhor solução para a suspeita que pensava não estar a incorrer em crime, uma vez que a recém-nascida estava sob cuidados médicos.

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Criança será acolhida por instituição

O Tribunal de Família e Menores do Porto já decretou a medida de acolhimento numa instituição e a bebé teve, esta quinta-feira, alta hospitalar, mas por motivos de saúde, aguarda pela disponibilidade de uma instituição mais adequada.

A mãe será chamada a tribunal dentro de três meses para voluntariamente consentir a adopção da criança. O caso foi entregue ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto.

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