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Casal português quer ajudar adopção internacional

Cristina e Paulo criaram a «Bem Me Queres» para mediar estes processos

Uma associação criada por um casal português que adoptou duas crianças está a tentar ser a primeira agência portuguesa de adopção internacional para ajudar casais que pretendem adoptar crianças de outros países, refere a Lusa.

A Associação «Bem Me Queres» nasceu em Abril último, depois de Cristina Henriques e do marido terem passado por um processo nacional de adopção do qual resultou a conquista de dois filhos.

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Com a experiência de adopção de duas crianças, o casal decidiu criar um espaço de ajuda a outros casais no caminho da adopção, iniciando assim um movimento que pretende, entre outras tarefas, criar uma agência que possa mediar os processos de adopção internacional, a primeira no país.

O processo de reconhecimento da agência requer requisitos que, segundo Cristina Henriques, ainda não foi possível cumprir devido à juventude da associação.

Um dos requisitos exigidos é a criação de instalações próprias.

«O processo de reconhecimento está nesta fase. Estamos a trabalhar para conseguir cumprir o que nos é pedido», disse.

O objectivo da «Bem Me Queres» é promover a adopção em Portugal e exercer a actividade de mediação da adopção internacional.

Há cada vez mais casais a apostar na adopção internacional. Em 2005 candidatos portugueses adoptaram 29 crianças em inúmeros países, com especial incidência para os de expressão oficial portuguesa.

Desde 1998 que a lei permite a criação de agências para a mediação da adopção internacional, mas até hoje ainda não foi constituída nenhuma.

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O diploma regulamenta o exercício de actividade das instituições particulares de solidariedade social nesta matéria e estabelece as condições para que os organismos mediadores possam ser autorizados a exercer a respectiva actividade.

Ao abrigo deste diploma, três associações estrangeiras - uma suíça, outra dinamarquesa e uma terceira francesa - foram autorizadas a funcionar em Portugal promovendo a mediação em processo de adopção de crianças portuguesas.

Para começar a associação pretende avançar com parcerias em Espanha, país onde já existem dezenas de agências do género.

Segundo Cristina Henriques, a inexistência de uma agência mediadora de adopção internacional provoca muitas vezes entraves aos processos.

«Alguns países que não tem protocolos com Portugal exigem que o processo seja feito com uma agência. Preferem assim do que trabalhar com os Governos», disse.

Uma opinião partilhada por Filomena Fonseca, Coordenadora do Observatório on-line Opção Adopção, um site que integra um conjunto de acções de recolha, sistematização e produção de informação sobre os sistemas de adopção em Portugal.

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