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Benfica-Sp. Braga, 3-1 (destaques)

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Marcos Leonardo, porque os pontas de lanças são assim

A FIGURA: Marcos Leonardo

Não tem merecido muito a confiança de Roger Schmidt nas últimas semanas – a gestão da frente de ataque do técnico alemão também não é fácil de entender –, mas esta tarde foi lançado às feras, numa altura em que o Benfica perdia. E o brasileiro respondeu como deve ser: com golos. Na primeira vez que tocou na bola, fez o empate. Coube a Neres assinar a reviravolta, mas nos descontos, quando foi precisar selar os três pontos, lá estava Marcos Leonardo outra vez. São sete golos em 280 minutos na Liga, o que significa que marca a cada 40 minutos. Notável.

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O MOMENTO: Neres, o cabeceamento da paz (minuto 81)

Kökcü lançou Di María no lado esquerdo, o argentino fez um grande cruzamento e Neres, de cabeça, fez o 2-1 que serviu para acalmar o ambiente na Luz.

OUTROS DESTAQUES

David Neres

Do trio de apoio ao ponta de lança, voltou a ser o maior agitado do lado do Benfica. Na primeira parte, com Di María praticamente anulado, foi o extremo brasileiro a conseguir as maiores agitações do ataque encarnado, principalmente através de combinações com Aursnes. No segundo tempo esteve menos inspirado, mas ainda assim nunca se escondeu do jogo e acabou premiado com o golo, após um enorme cruzamento de Di María.

Florentino Luís

Voltou a ter João Mário ao seu lado no meio-campo do Benfica, e voltou a ser um dos melhores elementos das águias. Sem bola, já se sabe o que o médio de 24 anos acrescenta – recupera muitas bolas só pelo bom posicionamento que oferece –, mas é no momento de posse que Florentino está cada vez mais confortável. Participa mais e apresenta uma qualidade de passe longo que não lhe era notada há uns meses.

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Orkun Kökcü

Nesta altura, a diferença de rendimento que apresenta face a Rafa é gritante. Entrou aos 70 minutos, para satisfação das bancadas da Luz, e foi bem a tempo de ser importante na remontada encarnada. Muito mais participativo, deu outro critério ao ataque das águias e participou no 2-1 de Neres.

Otamendi

Mais uma exibição cheia de erros do capitão do Benfica, um clássico nesta segunda metade da época. Foi expulso no Dragão, foi ultrapassado por Gyökeres no jogo frente ao Sporting para a Taça, em Alvalade, e esta tarde voltou a comprometer, e muito. As abordagens são muitas vezes erradas, intempestivas, e por isso é ultrapassado com facilidade. Foi assim no golo de Ricardo Horta, quando foi driblado por Álvaro Djaló. Errático.

João Moutinho

Uma máquina de jogar bom futebol, mesmo aos 37 anos. Lidera os colegas, antecipa os lances com um ótimo posicionamento e, com bola, é rara a ocasião em que não toma a decisão certa. O líder silencioso deste Sp. Braga, e que merecia sair com mais da Luz esta tarde.

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Ricardo Horta

Ricardo Horta tem um dom: mesmo em jogos em que é mais discreto, tem sempre uma facilidade enorme em ser decisivo. Esta tarde acabou por não o ser, mas não é que não tenha feito por isso. Foi dele uma das primeiras ameaças à baliza de Trubin, defendida pelo guardião ucraniano. Pouco depois, fez mesmo o 1-0 que permitiu aos bracarenses sonhar largos minutos com os três pontos.

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