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EUA: al-Qaeda procura armas de destruição maciça

Garante relatório da Casa Branca divulgado esta terça-feira

A rede terrorista de Osama bin Laden continua a procurar dotar-se de armas de destruição maciça, nomeadamente nucleares e biológicas, e representa ainda «a mais séria ameaça» aos Estados Unidos, afirma esta terça-feira um relatório da Casa Branca, avança a Lusa.

«Não devemos perder de vista a vontade persistente da al-Qaeda de obter armas de destruição maciça, que o grupo continua a procurar adquirir e utilizar material químico, biológico, radiológico ou nuclear», indica o relatório, intitulado «Estratégia nacional para a segurança interna».

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«Actualmente, a al-Qaeda continua a ser a mais grave e perigosa» das ameaças extremistas contra os Estados Unidos, nota o documento, que exorta a uma coordenação antiterrorista acrescida a todos os níveis do governo.

«Hoje, a nossa nação está mais segura, mas não estamos ainda em segurança», afirma o presidente George W. Bush, numa carta que acompanha o relatório.

«Para garantir a segurança do nosso território, não podemos basear-nos simplesmente em atitudes defensivas. Reconhecemos que os nossos esforços devem implicar passar para a ofensiva, a nível nacional e no estrangeiro», para «perturbar os planos do inimigo», adianta.

A «guerra contra o terrorismo» lançada pelos Estados Unidos após os atentados de 11 de Setembro de 2001 «privou a al-Qaeda do seu refúgio no Afeganistão e degradou a sua rede, com a captura ou a morte dos principais responsáveis do 11 de Setembro», constata o relatório.

Contudo, acrescenta, «o grupo protegeu os seus principais dirigentes e reconstituiu uma base nas zonas tribais do Paquistão: capacidades fundamentais que ajudariam a facilitar um novo ataque contra o território» dos Estados Unidos.

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No Verão, um relatório dos serviços de informações norte-americanos intitulado «al-Qaeda em melhor posição para atacar o Ocidente» afirmava que o grupo terrorista tinha recuperado vigor.

Outras organizações, como o grupo xiita libanês Hezbollah, representam uma ameaça potencial para os Estados Unidos, adianta o relatório divulgado hoje.

O relatório da Casa Branca sublinha por outro lado a necessidade de o país estar pronto para enfrentar as catástrofes naturais, dois anos após a catástrofe provocada pelo furacão Katrina, em Nova Orleães.

«Os especialistas divergem quanto à intensidade e a frequência previsíveis de futuros furacões, mas a história sugere que a questão não é se, mas sim quando um furacão devastador atingirá as nossas costas», adverte o relatório.

Bush, acusado há dois anos de não ter reagido com suficiente presteza face ao desastre, garante na sua carta que não ficou «satisfeito com a reacção federal», considerando contudo que os Estados Unidos «estão hoje mais seguros, mais fortes e mais bem preparados» face aos riscos de catástrofes naturais.

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