O presidente do banco Santander saiu esta sexta-feira em defesa da independência do Banco de Espanha. Emílio Botín disse que a instituição deve ter aptidão para «actuar sem interferências políticas», caso tenha que intervir em qualquer banco devido à crise que se faz sentir.
«As eventuais intervenções do banco central espanhol devem ser realizadas com sentido de antecipação, caso a caso e com um correspondente plano de reestruturação», disse o líder do Santander, citado pela Lusa.
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De acordo com o responsável «é muito significativo que os sistemas bancários que melhor resistiram à crise sejam precisamente os que tiveram uma supervisão bancária mais estrita e uma maior capacidade de antecipação», frisou na Assembleia-Geral de Accionistas do banco espanhol.
Botín antecipou, ainda, que apesar do ano difícil, vêm aí indicadores de ligeiras melhorias nas contas. A meta passa por manter, em 2009, os lucros líquidos de 2008, de 8.876 milhões de euros, tal como os dividendos, que foram de 4.812 milhões de euros o ano passado.
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