Já fez LIKE no TVI Notícias?

Lisboa: vereadora do urbanismo é «suspeita»

Director municipal e mais pessoas na mira dos investigadores

A vereadora do urbanismo da Câmara de Lisboa, Gabriela Seara, e o director municipal dos Serviços Centrais, Remédio Pires, são «suspeitos» no âmbito do processo relacionado com o caso BragaParques, adiantou ao PortugalDiário uma fonte ligada à investigação.

De acordo com os «Jornal de Notícias» e o «Diário Económico» a vereadora do Urbanismo foi constituída arguida. O «JN» acrescenta que também o director muncipal foi formalmente indiciado no âmbito do mesmo processo.

PUB

Uma fonte ligada à investigação confirmou que ambos são «suspeitos», o mesmo acontecendo com outras pessoas, nomeadamente ligadas à empresa BragaParques. A operação de ontem vai conduzir a mais arguidos.

Estão em causa alegados crimes de participação económica em negócio, tráfico de influências e corrupção.

Recorde-se que as residências do vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, e da vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara, foram algumas das casas alvo de buscas pela PJ de Lisboa, no âmbito do processo BragaParques, na terça-feira.

As buscas estenderam-se a empresas, incluindo os escritórios da BragaParques, em Lisboa e em Braga.

As operações estão relacionadas com o mesmo processo que em 2005 já tinha motivado uma busca na autarquia de Lisboa, bem como nos escritórios da empresa nortenha.

No decurso das investigações, surgiu a necessidade de recolher novos elementos de prova. A PJ está agora a analisar o conteúdo das buscas, essencialmente documentação.

PUB

As investigações de hoje decorrem no seguimento de buscas efectuadas no final de 2005, altura em que a PJ esteve nos departamentos de Urbanismo e do Património da Câmara de Lisboa e nos escritórios da Bragaparques, em Braga.

Em Dezembro de 2005, as buscas da PJ visavam a permuta de terrenos do Parque Mayer, propriedade da Bragaparques, e os terrenos municipais da Feira Popular, em Entrecampos, um negócio aprovado em Fevereiro de 2005 pela Assembleia Municipal de Lisboa, apenas com os votos contra da CDU.

A oposição denunciou que a empresa nortenha apresentou um estudo que sobrevalorizava os seus terrenos do Parque Mayer.

Igualmente sob suspeita está a venda, em Julho de 2005, dos terrenos contíguos da Feira Popular à BragaParques, sendo que havia duas propostas melhores. A empresa bracarense passou a deter o totalidade dos terrenos.

PUB

Últimas