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Detido pela PJ: estudante português ordena massacres em escolas do Brasil

O estudante responde por uma série de crimes, entre eles um homicídio consumado e vários na forma tentada

Um jovem estudante português de 17 anos é suspeito de, a partir da casa onde vive com os pais, e através de redes sociais na internet, ter criado uma comunidade onde se assumiu como líder e instigou à prática de massacres em escolas no Brasil, que ordenou a outros jovens. Num dos quatro casos em que participou, apurou a CNN Portugal, fez com que um rapaz de 15 anos invadisse uma escola em Sapopemba, São Paulo, e assassinasse à queima-roupa, com um tiro de revólver na cabeça, uma rapariga de 17 anos. O ataque, em outubro passado, deixou ainda outros três menores feridos. O autor moral dos crimes, português, foi nas últimas horas detido pela Polícia Judiciária.

A operação é da Unidade de Contraterrorismo da PJ, com o apoio da unidade de combate ao cibercrime, que identificaram o jovem em Portugal através do endereço do computador utilizado. Escondia a sua identidade através de diferentes “usernames”. O estudante responde por uma série de crimes, entre eles um homicídio consumado e vários na forma tentada. A investigação da PJ é coordenada com o Ministério Público no DIAP de Lisboa.

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Depois do ataque no estado de São Paulo que deixou em choque todo o Brasil, o jovem português recrutou novos seguidores – inspirados no primeiro massacre. E seguiram-se tentativas de ataques armados, com o objetivo de matar estudantes e professores, por parte de três jovens, em momentos distintos, noutros estados daquele país. Todos os crimes foram cometidos às ordens do português – e acabaram travados no limite, sem provocar mais vítimas, pelas autoridades brasileiras que foram alertadas para as combinações feitas na internet. 

Todos os envolvidos partilham o fascínio pelo fenómeno do “mass shooting” – massacres indiscriminados em ambiente escolar –, que anualmente faz dezenas de vítimas nos Estados Unidos.

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