Na reunião, Zylbersztajn apresentou ao vice-presidente o memorando de entendimento assinado este fim-de-semana com a companhia aérea portuguesa.
Sem detalhar o processo de reestruturação, Zylbersztajn afirmou que ainda não «bateu o martelo» em relação à TAP, que deverá assumir até 20% do capital da Varig, avança a «Gazeta Mercantil».
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Ainda segundo Zylbersztajn, a proposta da TAP não é a única com a qual a Varig trabalha e a ideia é fazer da empresa portuguesa um «agente estratégico» para procurar novos parceiros na capitalização. Contudo, as negociações com outras empresas, inclusive algumas brasileiras, só serão conduzidas após um acerto final com a TAP.
O vice-presidente José Alencar disse que as negociações da Varig com a TAP mostram que as coisas estão «a caminhar bem» sem a intervenção do governo.
O mesmo afirmou que não pretende interferir nas decisões de renegociação de dívidas com empresas estatais como a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Banco do Brasil, e BR Distribuidora.
«Estas negociações com a TAP dá credibilidade à Varig e isto pode facilitar em outras negociações», disse.
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