A TAM, a companhia aérea proprietária do avião que esta terça-feira se despenhou no aeroporto de Congonhas, São Paulo, afirmou que havia 186 pessoas a bordo, mais dez do que o inicialmente avançado. Segundo a empresa, na aeronave seguiam 162 passageiros, 18 funcionários e seis tripulantes. Mas o número de vítimas poderá ser muito superior, já que o acidente ocorreu numa área muito movimentada da cidade.
Segundo o site brasileiro Terra, as autoridades revelaram que já foram retirados 157 corpos do local do acidente e três feridos, que acabaram por morrer. Desses, 83 já foram levados para o Instituto Médico-legal (IML) para identificação e 53 já foram autopsiados, mas apenas cinco foram, para já, identificados.
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O IML está a trabalhar com dois camiões frigoríficos para o transporte dos corpos e com 30 a 40 médicos na identificação das vítimas do acidente. Para ajudar, os responsáveis pedem às famílias que mostrem fotos ou façam descrições das vítimas, que possam ajudar à identificação. Assim, no aeroporto de Congonhas está montado um balcão que recolhe informações como cicatrizes, aparelhos dentários, sinais, marcas de nascença e até piercings e tatuagens, que serão essenciais para facilitar a identificação dos corpos.
Familiares reúnem-se em São Paulo
Um grupo de 67 familiares das vítimas do acidente chegou ao final desta manhã, de avião, a São Paulo, vindo de Porto Alegre. Outro voo, mais cedo, tinha trazido 15 familiares, que se juntaram a dezenas de outros que estavam já no aeroporto de Congonhas.
Segundo as autoridades, os parentes das vítimas ficarão hospedados em hotéis nas proximidades do Aeroporto de Congonhas, até que sejam chamados para ajudar no reconhecimento dos corpos.
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