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Conheceram-se e casaram a bordo de um avião

Brasileira e português encontraram-se há menos de um ano. Hoje deram o nó

«Vou ficar famoso», foi o desabafo do menino das alianças do casamento inédito entre uma brasileira e um português que se realizou hoje a bordo de um avião, no aeroporto do Porto.

A psicoterapeuta brasileira Eliete Ferreira, 37 anos, e o empresário português José Santos, 42 anos, conheceram-se, há menos de um ano, a bordo de um avião da TAP numa viagem entre Lisboa e S.Paulo.

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Ele lia um livro, com o sugestivo título como «Mudar a sua vida em doze semanas». Ela encantou-se do «lindo careca» que viajava quase ao seu lado.

Depois de troca de olhares e vários sorrisos, foi ele que ganhou coragem e «meteu conversa».

«Começou por uma troca de olhares e, depois, fui eu quem meteu conversa, claro!», contou o noivo.

Confessando-se «emocionada» com o momento que significou o «concretizar de um lindo sonho», Eliete Ferreira recordou, que no momento que o viu, «ele estava a ler um livro muito interessante», que acabou por lhe oferecer.

A cerimónia de hoje - que durou cerca de 20 minutos - realizou- se em classe executiva do Air Bus 330 Infante D. Henrique, da companhia aérea portuguesa, oriundo do Rio de Janeiro e com destino, uma hora e meia depois, a S. Paulo.

Apesar do rigor no horário, os noivos cumpriram a tradição, no que respeita, apenas, à entrada da noiva ao som da marcha nupcial.

À sua espera estavam os convidados e a tripulação do avião, que confessou, nas palavras do chefe de cabine, António Afonso, tratar- se de um «momento inédito», no aeroporto do Porto e nos restantes aeroportos do País.

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O casamento foi realizado pela conservadora do Registo Civil da Maia Cidália Silva, que inicialmente achou a ideia «excêntrica».

«Pensei que estavam a brincar comigo, mas depois percebi que era o sonho deles e aceitei realizar o casamento», explicou a conservadora.

No final da cerimónia, o noivo recordou que, habitualmente, viajava com o sócio, mas naquela dia, 24 de Abril de 2006, estava sozinho. Aproveitou, por isso, para por a leitura em dia, optando por uma obra que acabou por surtir os efeitos prometidos.

«Estou muito emocionado, com uma sensação muito boa, porque foi no avião que nos conhecemos e foi no avião que casamos, como tínhamos planeado», sublinhou o noivo.

Já sobre a Lua-de-Mel, nem uma palavra. «É segredo», disse o noivo, talvez por receio de que os olhares por trás das câmaras, de televisão e fotográficas, se tentassem a acompanhá-los.

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