O vice-presidente do Millennium BCP, Armando Vara, constituído arguido no âmbito da operação «Face Oculta» da Polícia Judiciária garante que está inocente.
Numa nota interna que enviou aos colaboradores do banco, Vara jura a pés juntos que não está envolvido nesta polémica.
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Armando Vara apanhado em escutas telefónicas
«Fui ontem [quarta-feira] notificado ter sido constituído arguido em processo já tornado público através da comunicação social. Afirmo que estou inocente, pelo que aguardo com o maior interesse as provas que as autoridades venham a exibir relativas ao meu envolvimento no processo, o que por certo será efectuado em sede própria e não através da comunicação social», diz a mesma nota, citada pela agência Lusa.
Mexia sobre Vara: «não vamos falar de pessoas»
BCP aguarda «serenamente» pelos factos
O BCP também já emitiu um comunicado às redacções onde revela que mantém a confiança nos seus membros, aguardando agora «serenamente» pelo apuramentos dos factos.
Presidente da REN constituído arguido
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«Face às notícias surgidas na Comunicação Social e às palavras dirigidas pelo Sr. Dr. Armando Vara a todos os Colaboradores, o Presidente do Conselho Geral e de Supervisão reuniu com o Conselho de Administração Executivo, o qual lhe assegurou estar salvaguardado o regular funcionamento do CAE, não existindo qualquer quebra de confiança entre os seus membros. Assim sendo, o Presidente do Conselho Geral e de Supervisão considerando estar defendido o interesse da sociedade, aguarda serenamente o apuramento dos factos pelas instâncias competentes».
Recorde-se que Armando Vara é um dos 13 arguidos neste processo. A operação foi desencadeada esta quarta-feira pela PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, em articulação com o Ministério Público, no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Baixo Vouga.
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