Para o director-geral da Cabovisão, Martinho Tojo, a resposta é sim: «A consolidação é inevitável», disse Martinho Tojo, sublinhando que tal acontece em «mercados maduros», como é o caso português.
«Só não sabemos quando vai acontecer», acrescentou, o responsável, citado pela Lusa no 21.º congresso das Comunicações, promovido pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
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Martinho Tojo disse que enquanto director-geral da operadora Cabovisão o seu objectivo é traçar «caminhos» e não vender a empresa, assunto que cabe aos accionistas.
Opinião contrária tem o presidente executivo da Oni, Xavier Rodriguez-Martin: «Não acredito na consolidação, mas na mudança de propriedade», disse na mesma conferência, sublinhando que a «maioria dos accionistas» das empresas de telecomunicações «não são os donos naturais do futuro».
Para Xavier Rodriguez-Martin, as telecomunicações são um sector onde é necessário investir, arriscar, daí que esteja a existir na Europa transferências de propriedade para private equities, em que estas assumem um «papel para mudar as empresas» e, só depois, é que acontecerá a consolidação.
Xavier Rodriguez-Martin deu o exemplo de que mudar uma empresa é como cortar uma cebola: «O melhor está no centro e para chegar lá é preciso chorar».
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