A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou o interesse em Angola, Brasil e Espanha no que diz respeito à internacionalização.
A garantia foi dada esta segunda-feira pelo presidente do banco, Faria de Oliveira, durante a apresentação de resultados da instituição, que cresceu 16,7 por cento para 856,3 milhões de euros.
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«A politica de internacionalização é um dos objectivos prioritárias para a CGD», revela.
Espanha é apontado por Faria de Oliveira como um dos mercados preferenciais. «Neste momento a CGD detém um banco de pequena dimensão com uma quota de mercado pequena», salienta.
A expansão neste mercado, de acordo com o mesmo, passa por aquisições. Apesar de não querer adiantar pormenores, o novo líder do banco garante que está atento e analisar oportunidades. «Já foram identificados alvos», garante.
A actual quota de mercado em Espanha não chega a atingir meio por cento mas Faria de Oliveira reconhece que o ideal seria alcançar os 2%.
Outras apostas
Entrar no mercado angolano é outro objectivo do banco estatal. «É uma meta que tem vindo a ser definida nos últimos anos mas que até à data ainda não foi conseguida», salienta.
Em relação ao acordo estabelecido com o Santander Totta para a gestão do Totta Angola, Faria de Oliveira, revela que será constituída uma holding entre os dois bancos e pesará 51% (50% para cada uma das partes). Os restantes 49% ficarão nas mãos dos accionistas angolanos.
Também o Brasil é apontado como estratégico para a CGD. O objectivo é inaugurar um banco de investimento com uma forte vertente para empresas. «Neste momento ainda estamos em negociações. Uma das hipóteses é arrancar de raiz com o Banco Financial, que entretanto está inactivo», explicou.
«Não vamos também descurar Macau e os mercados adjacentes», concluiu Faria de Oliveira.
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