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Lisboa: acordo entre partidos

Após reunião ficou decidido haver condições para mandato ser cumprido

O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues (PSD), e a oposição na autarquia consideraram, esta quinta-feira, haver condições para cumprir o mandato até ao fim, após investigações da Polícia Judiciária sobre negócios com a empresa Bragaparques.

«O presidente e os vereadores que integram a maioria declararam que consideram não existir qualquer condicionamento legal ou político à normal prossecução do mandato», de acordo com um comunicado conjunto divulgado após uma reunião de todo o executivo, que começou cerca das 12:30.

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No comunicado, é ainda anunciado que «as forças da oposição, por seu lado, manifestaram a sua disponibilidade para continuar a cumprir o mandato que lhes foi conferido pelos eleitores, na defesa do melhor interesse da cidade».

Na reunião, convocada pelo presidente da Câmara de Lisboa, os 17 vereadores acordaram por unanimidade «repudiar vivamente que possam ser feitos julgamentos públicos sobre a conduta ou responsabilidade na condução de processos em total desrespeito pelo princípio da presunção de inocência».

O executivo camarário decidiu ainda por unanimidade «instar as competentes autoridades para a rápida conclusão dos processos de averiguação em curso».

Os vereadores mandataram «expressamente» o presidente para «transmitir pessoalmente esta posição a Sua Excelência ao Procurador-Geral da República, considerando os prejuízos que uma menor celeridade acarretaria para o município e para a capital».

Carmona Rodrigues convocou hoje todos os vereadores para uma reunião, na sequência das buscas que a Polícia Judiciária efectuou terça-feira às instalações da autarquia por suspeitas relativas aos negócios do Parque Mayer e da Feira Popular, envolvendo uma permuta de terrenos com a empresa Bragaparques.

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