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Câmara do Porto questiona qualidade de refeições escolares

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A Câmara do Porto admite rescindir o contrato com a empresa privada que serve mais de quatro mil refeições escolares no município por questionar a qualidade do serviço.

A chefe de Divisão de Compras da autarquia, Rosário Fernandes, disse que «estamos a ponderar fortemente a rescisão de contrato», acrescentando que essa possibilidade está a ser estudada com os serviços jurídicos municipais.

Em resultado de um concurso público internacional, a Câmara do Porto celebrou, em Abril deste ano, com a empresa Indústria e Comércio Alimentar (ICA), um contrato de prestação de serviços de um milhão de euros anuais para fornecimento de quatro mil a quatro mil e quinhentas refeições diárias aos alunos das 55 escolas do primeiro ciclo do ensino básico e jardins de infância associados, adianta a «Agência Financeira».

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Troca de ementas sem comunicação prévia e falta de formação dos funcionários são algumas deficiências detectadas por uma nutricionista indicada pela Universidade do Porto que, no âmbito de um acordo de colaboração com a autarquia, faz visitas diárias e aleatórias às cantinas escolares.

A chefe de Divisão de Compras da Câmara do Porto diz que «nada fazia prever o que se está a passar neste momento com a perda de qualidade do serviço», uma vez que «o anterior ano lectivo terminou sem reclamações dignas de registo e o relatório final, em Junho/Julho, foi mesmo positivo».

Confrontado com as acusações da Câmara do Porto, o administrador da ICA, Manuel Sevinate de Sousa, admitiu algumas «dificuldades» na prestação do serviço e prometeu «tomar uma atitude muito forte relativamente aos serviço de inspecção da própria empresa».

O gestor recusou, contudo, a hipótese de rescisão do contrato, considerando que «não é mudando de concessionários que a situação se resolve».

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