Portugal desceu à terra.
Depois de uma vitória estrondosa sobre a Suécia a abrir a segunda fase do Europeu de andebol, a seleção lusa perdeu frente à Islândia por 28-25.
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Demasiadas desconcentrações a abrir o jogo, dificuldade em acertar na defesa e muitas falhas técnicas no ataque, além de diversas falhas em momentos cruciais ditaram o desaire português.
Vamos dificultar isto?
Comecemos pelo início.
Portugal teve a pior entrada em jogo deste Europeu. Com muitas dificuldades em ultrapassar a agressividade da defesa islandesa, o conjunto luso foi somando falhas técnicas no ataque, permitindo contra-ataques simples ao adversário.
O primeiro golo português surgiu apenas aos nove minutos (!), já a Islândia levava quatro e a desvantagem portuguesa era de seis golos aos 13m.
Veja como vimos o jogo AO VIVO
Paulo Pereira mudou então a primeira linha, lançando Cavalcanti, Miguel Martins e Belone Moreira. Com opções mais móveis os golos começaram a aparecer. A defesa também começou acertar e Portugal voltou ao jogo com um parcial de 4-0 entre os entre os 20 e os 22 minutos.
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Ao intervalo, portanto, parecia que o pior já tinha passado. Portugal perdia, mas apenas por dois golos (14-12).
Levantar… e voltar a cair
Às boas sensações do final da primeira parte, juntou-se uma boa entrada na segunda e o empate a chegar ao fim de dois minutos (14-14).
Melhor: aos 37m, António Areia dava a primeira vantagem a Portugal e fazia os poucos adeptos portugueses acreditarem que era possível voltar a vencer no Europeu.
As boas exibições de Portugal até à data têm conquistado muitos adeptos e ouviram-se gritos de apoio de fãs que vestiam as camisolas da Noruega, da Suécia e da Dinamarca, por exemplo.
Acontece que o Portugal de andebol rápido e eficaz que tanto tem encantado, não apareceu em campo frente à Islândia.
Após a curta vantagem lusa, voltaram a suceder-se erros que impediram várias vezes a seleção portuguesa de passar para a frente do marcador.
Portugal ainda reduziu para um golo de diferença a dois minutos do fim, mas a Islândia voltou a marcar logo na resposta e as esperanças lusas esfumaram-se.
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Ficam assim complicadas as contas de um possível apuramento para as meias finais. Porém, o objetivo de melhorar o sétimo lugar (2000), que continua a ser o sétimo, mantém-se como possibilidade.
Será necessário, claro, que a equipa reaja rapidamente a esta derrota.
Mas se há grupo que tem mostrado conseguir fazer das fraquezas forças é este liderado por Paulo Jorge Pereira.
Agora que regressou à terra, é hora de voltar a olhar para cima. E continuar a sonhar.
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