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Prioridade da CMVM é a rapidez das investigações do caso BCP

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(Notícia actualizada com mais pormenores)

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, garantiu esta quinta-feira, no Parlamento, que a prioridade do órgão de supervisão é concluir rapidamente as investigações sobre alegadas irregularidades no BCP.

«É necessário que haja uma rapidez do processo, para que sejam punidos os que tiverem de ser e ilibados os que tiverem inocentes», referiu o responsável.

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À saída da audição, Carlos Tavares explicou aos jornalistas: «Fomos muito rápidos na primeira fase da investigação, numa altura em que havia muita informação dispersa», afirmou.

«Neste momento, faltam apurar responsabilidades», acrescentou.

«Logo que tivermos todas as informações, seremos muito breves», disse ainda o presidente da CMVM, sublinha o compromisso de que o novo presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, «vai disponibilizar informações» ao regulador do mercado.

Ao mesmo tempo, a entidade liderada por Carlos Tavares está a avaliar o real impacto de todas as operações nas contas do banco.

«Mobilizamos todos os meios para este processo», acrescentou.

«Alguns processos tornaram-se espécie de fuga à supervisão»

Situações podiam ter sido evitadas

O ex-ministro de Economia recordou ainda, durante a audição no Parlamento, que estas investigações estão a ser articuladas com o Banco de Portugal.

«As situações no BCP teriam sido menos prováveis se o modelo de governação tivesse sido outro», disse ainda Carlos Tavares.

As acções do BCP fecharam a valorizar 2,87% para os 2,15 euros.

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