O Rei Momo recebeu hoje do presidente da Câmara do Rio de Janeiro, César Maia, as chaves da cidade, num acto que marca o início do Carnaval, a maior manifestação popular do mundo, noticia a Lusa.
Segundo César Maia, o quadro de violência na cidade não deverá prejudicar o Carnaval do Rio de Janeiro, que espera receber mais 750 mil turistas durante os próximos quatro dias.
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«O momento é de guardar a violência connosco, mas não esquecê-la», afirmou César Maia, lamentando, mais uma vez, a recente morte do menino João Hélio, de seis anos, que, preso no cinto de segurança, foi arrastado sete quilómetros num carro roubado.
A Polícia Militar destacou cerca de 30 mil policias para garantir a segurança durante o Carnaval deste ano.
Serão patrulhados os locais onde decorrem os festejos carnavalescos, como bandas, blocos de rua, bailes em clubes, desfiles das escolas de samba, além dos terminais rodoviários, marítimos e estações do metro.
As principais vias de circulação no Rio de Janeiro também terão o reforço no policiamento, assim como pontos turísticos, orla marítima e complexos penitenciários.
O presidente da Câmara Municipal avalia que o Carnaval 2007 deverá movimentar cerca de 1.000 milhões de reais (365 milhões de euros).
César Maia disse pretender fazer do Rio de Janeiro o principal ponto de entrada de estrangeiros na América do Sul, lugar ocupado hoje pela capital argentina, Buenos Aires, e para isso quer ampliar a chegada de turistas pelo porto.
Durante toda esta semana, o clima na cidade foi já de Carnaval, com desfiles de blocos, bandas e foliões a ocuparem as ruas.
O apogeu da festa será no «Sambódromo» do Rio de Janeiro, onde 14 escolas de samba do grupo especial vão apresentar, entre a noite de domingo e a madrugada de terça-feira, «o maior espectáculo da Terra».
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